Sentidos da rede de atenção psicossocial para pessoas em situação de rua.
DOI:
https://doi.org/10.22199/S07187475.2018.0003.00006Palavras-chave:
Pessoas em Situação de Rua, Drogadição, Determinantes Sociais da Saúde, Psicologia SocialResumo
Objetivo: compreender os sentidos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para pessoas em situação de rua e em tratamento de álcool e drogas em uma capital do sul do Brasil. Método: As informações foram coletadas por meio de entrevista semiestruturada e participaram da pesquisa 15 pessoas do sexo masculino, com idades entre 24 e 61 anos, que estiveram em situação de rua entre 2 meses e 8 anos. As entrevistas ocorreram no Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de álcool e outras drogas que possuem leitos (CAPS ad III). Para a análise dos dados foi utilizada a perspectiva das Práticas Discursivas da qual decorreram as duas categorias: início do acesso à RAPS e experiências após acessar a RAPS. Resultados: A burocracia foi um fator que emergiu na articulação entre os dispositivos acessados, resultando em abordagens de baixa intersetorialidade. Por outro lado, os participantes narraram experiências de acolhimento fundamentais para ressignificar a relação com os equipamentos de saúde e dar abertura para a busca de tratamento. Conclusão: existe falta de informação sobre os serviços existentes e receio por parte dos usuários em acessá-los
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