Comunicação em oncologia:

O que o médico deve informar ao paciente?

Autores

  • Bruna Madrid Da Rosa Universidade do Vale do Rio Dos Sinos
  • Franciele Cristiane Peloso Universidade do Vale do Rio Dos Sinos
  • Luisa Vital Universidade do Vale do Rio Dos Sinos

Palavras-chave:

Comunicação, Relação médico-paciente, Percepção da doença, Neoplasias, Modelo de senso-comum

Resumo

Objetivo: Examinar a percepção de médicos e de pacientes com câncer sobre a comunicação referente aos sintomas, causas, duração, consequências, controle pessoal e do tratamento, compreensão e representação emocional dos pacientes sobre o seu diagnóstico. Método: 68 pacientes adultos com câncer e 58 médicos com experiência no atendimento a esses pacientes responderam a questionários sobre o tema numa plataforma online. Resultados: Foram reveladas diferenças significativas em relação às percepções de médicos e pacientes sobre a comunicação do médico. Os médicos mencionaram comunicar os pacientes sobre os sintomas, causas, consequências, duração e controle da doença aos pacientes, porém as respostas dos pacientes são discordantes. Conclusão: As avaliações que os médicos fazem de sua comunicação mostram-se mais positivas do que a forma como os pacientes a percebem.

Referências

Adán, J. C. M., Moreno-Jiménez, B., Rodríguez-Carvajal, R., Herrer, M. G., & Ruiz-López, P. (2008). Validación psicométrica de la versión española del Cuestionario de Relaciones Médico-Paciente (CREM-P). Actas Españolas de Psiquiatría, 36(2), 94–100.

Altenhofen, V. (2015). A Percepção da Doença em indivíduos cardíacos e sua relação com a comunicação do diagnóstico.Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil.

Baltar, F., & Brunet, I. (2012).Social research 2.0: virtual snowball sampling method using Facebook. Internet Research, 22(1), 57–74. http://doi.org/10.1108/10662241211199960

Bianchini, D. (2015). A comunicação em oncologia e a percepção da díade profissional-paciente: uma compreensão psicanalítica. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil.

Carolina, A., Peuker, W. B., Armiliato, M. J., De Souza, L. V, & De Castro, E. K. (2016). Performance analysis of OFDM modulation on indoor broadband PLC channels. Psicologia: Reflexão E Crítca, 29(4). http://doi.org/10.1186/s41155-016-0007-y

Castro, E. K. de, Lawrenz, P., Romeiro, F., Lima, N. B. de, Haas, S. A., Castro, E. K. K. de,... Haas, S. A. (2016). Percepção da doença e enfrentamento em mulheres com câncer de mama. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 32(3), 1–6. http://doi.org/10.1590/0102-3772e32324

Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto.(3rd ed.). Porto Alegre: Artmed/Bookman.

Donovan, H. S., Hartenbach, E. M., & Method, M. W.(2005). Patient–provider communication and perceived control for women experiencing multiple symptoms associated with ovarian cancer. Gynecologic Oncology, 99(2), 404–411. http://doi.org/10.1016/j.ygyno.2005.06.062

Frenkel, M., & Cohen, L. (2014). Effective communication about the use of complementary and integrative medicine in cancer care. Journal of Alternative and Complementary Medicine, 20(1), 12–18. http://doi.org/10.1089/acm.2012.0533

Gask, L., & Usherwood, T. (2002). ABC of psychological medicine. The consultation. BMJ (Clinical Research Ed.), 324(7353), 1567–9.

Husson, O., Thong, M. S. Y., Mols, F., Oerlemans, S., Kaptein, A. A., & van de Poll-Franse, L. V.(2013). Illness perceptionsin cancer survivors: what is the role of information provision? Psycho-Oncology, 22(3), 490–498. http://doi.org/10.1002/pon.3042

Iskandarsyah, A., de Klerk, C., Suardi, D. R., Soemitro, M. P., Sadarjoen, S. S., & Passchier, J. (2013). Satisfaction with information and its association with illness perception and quality of life in Indonesian breast cancer patients. Supportive Care in Cancer, 21(11), 2999–3007. http://doi.org/10.1007/s00520-013-1877-5

Leventhal, H., Brisette, I., & Leventhal, E. A. (2003). The common-sense model of self-regulacion of health and illness. In The self-regulation of health and illness behavior(pp. 42–65). London: Routledge.

Leventhal, H., Nerenz, D., & Steele, D. (1984). Illness representations and coping with heath treats. In Hillsdale (Ed.), Handbook of psychology and health (pp. 45–59). New Jersey.

Mcdonald, A. (2016). A long and winding road Improving communication with patients in the NHS. Marie Curie: Care and Support through Terminal Illness. England, UK.

Moore, P., Rivera Mercado, S., Grez Artigues, M., & Lawrie, T. (2013). Communication skills training for healthcare professionals working with people who have cancer. Cochane Database of Sistematic Reviews, (3). http://doi.org/10.1002/14651858.CD003751.pub3

Moss-Morris, R., Weinman, J., Petrie, K., Horne, R., Cameron, L., & Buick, D. (2002). The Revised Illness Perception Questionnaire (IPQ-R). Psychology & Health, 17(1), 1–16. http://doi.org/10.1080/08870440290001494

Moura, J. (2012). Interações e comunicação entre médicos e pacientes na atenção primária à saúde: um estudo hermenêutico. Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Organização Mundial da Saúde. (2017). OMS: câncer mata 8,8 milhões de pessoas anualmente no mundo.

Paschali, A. A., Hadjulis, M., Papadimitriou, A., & Karademas, E. C. (2015). Patient and physician reports of the information provided about illness and treatment: what matters for patients’ adaptation to cancer during treatment? Psycho-Oncology, 24(8), 901–909. http://doi.org/10.1002/pon.3741

Pereira, M. G., & Roios, E. (2011). Crenças e ajustamento psicossocial à doença crónica. Psicologia Na Actualidade, 3, 36–47.

Phillips, L. A., Leventhal, H., & Leventhal, E. A. (2012). Physicians communication of the common-sense self-regulation model results in greater reported adherence than physicians’ use of interpersonal skills. British Journal of Health Psychology, 17(2), 244–257. http://doi.org/10.1111/j.2044-8287.2011.02035.x

Postolica, R., Iorga, M., Petrariu, F.D., & Azoicai, D. (2017). Cognitive-Behavioral coping, illness perception, and family adaptability in oncological patients with a family history of cancer. BioMed Research International, 2017, 1–11. http://doi.org/10.1155/2017/8104397

Quiceno, J. M., & Vinaccia, S. (2010). Percepción de enfermedad: una aproximación a partir del illness perception questionnaire. Psicología Desde El Caribe, 25, 56–83.

Zhang, N., Fielding, R., Soong, I., Chan, K. K., Tsang, J., Lee, V., ... Lam, W. W. T. (2016). Illness perceptions among cancer survivors. Supportive Care in Cancer, 24(3), 1295–1304. http://doi.org/10.1007/s00520-015-2914-3

Publicado

2018-01-26

Como Citar

Madrid Da Rosa, B., Peloso, F. C., & Vital, L. (2018). Comunicação em oncologia:: O que o médico deve informar ao paciente?. Salud & Sociedad, 8(3), 228-239. Recuperado de https://www.revistaproyecciones.cl/index.php/saludysociedad/article/view/2650

Edição

Seção

Artículos

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##